quarta-feira, 1 de junho de 2011

Entendemos o Hospital Universitário. Mas quem entende o drama dos pacientes?

O superintendente do Hospital Universitário de Maringá, José Carlos Amador, criticou as ações do Ministério Público. Ele não aceita a pressão da Promotoria, que quer o fim das filas de espera por cirurgia ortopédica. Nessa terça-feira, seis pacientes esperavam por cirurgia - gente que sofreu quebraduras, traumas e vive o drama de não ter atendimento adequado.

Amador diz que não pode fazer nada. Então, cabe ao MP "multar, multar" e quem sabe fechar o hospital, o curso de Medicina da UEM.

Ele resumiu:

- Não aguento mais trabalhar com a pressão que estou trabalhando.

Entendo o desabafo do superintendente do HU. Mas quero saber quem entende o drama dos pacientes. Também quero saber por que esses pacientes não são informados - por escrito, por exemplo - que o hospital nada pode fazer por eles.