Entrevistei hoje, na CBN, Mário Hossokawa, presidente da Câmara de Maringá. Falamos sobre o resultado das eleições. Afinal, Hossokawa acertou em cheio a previsão que havia feito para a Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Ele apostou que Maringá elegeria três deputados estaduais - dois seriam reeleitos; um, para primeiro mandato. Quanto à Câmara Federal, sustentou que seriam dois parlamentares. Urnas abertas, votos apurados e... Maringá reelegeu Enio Verri e Doutor Batista, elegeu Evandro Júnior. Estes, para a AL. Na Câmara Federal, Cida Borghetti e Edmar Arruda.
Essa coisa de fazer projeções é sempre temerária. Mas, no caso de Hossokawa, foi curioso o fato de ter acertado inclusive os nomes dos eleitos - no caso dos estaduais. Claro, ele trouxe esses nomes para mim fora do ar. Estávamos em campanha eleitoral. E, na entrevista, não poderíamos citar nomes. O único erro, se é que podemos chamar de erro, foi a aposta na reeleição de Odílio Balbinotti. Edmar Arruda era uma possibilidade, não uma certeza. Mas o Pé Vermelho tem densidade eleitoral, uma grande base política nos municípios. Sua eleição era coisa certa. Não foi o que ocorreu. Balbinotti, em Maringá, obteve pouco mais de 12 mil votos. Muito pouco para quem tem domicílio eleitoral na cidade. Talvez resultado de uma pequena identificação do maringaense com seu deputado.
Sobre o futuro, não há expectativa de que haja grandes mudanças. É verdade que encolheu a representatividade no Estado. Porém, por outro lado, o governador eleito teve o apoio do prefeito Silvio Barros. Isto deve garantir uma boa parceria com Beto Richa. No âmbito federal, Cida vai continuar o trabalho de Ricardo Barros. E Edmar tem tudo para se firmar como um grande parlamentar. É competente, inteligente e, só não fará a diferença no Congresso, se não assumir o seu papel de representante de nossa comunidade.